O padre italiano Maurízio Cremaschi, 73
anos, está completando 50 anos de sacerdócio, a maior parte desse
período, dedicada às comunidades da Região dos Inhamuns, integrantes da
Diocese de Crateús.
A data será comemorada com a celebração de
uma missa presidida por ele, às 19h desta segunda-feira, 18, na Igreja
de São José, que foi construída durante o período em que foi o pároco de
Tauá. O Bispo da Diocese de Crateús, Dom Ailton Menegussi e outros
padres de paróquias vizinhas, estarão presentes.
Histórico
Nascido em Bergamo, Itália, ele foi ordenado Padre, no dia 18 de março de 1969, em sua terra natal.
Em 13 de novembro de 1979 veio para o
Brasil, morar na Região dos Inhamuns. No dia 03 de dezembro do mesmo
ano, assumiu a Paróquia de Parambu onde ficou até 1985, período em que
foi transferido para a localidade Vila Coutinho que mais tarde
emancipou-se e tornou-se o município de Quiterianópolis, permanecendo
até 1991.
No dia 1º de janeiro de 1992, Padre
Maurízio assumiu a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, e em dezembro
de 2015, o religioso deixou o Município de Tauá, cumpriu o ano sabático e
foi designado para assumir a Paróquia de São Vicente de Paulo, em
Ararendá, mas sempre visitando as comunidades de Tauá.
Padre foi investigado pela Polícia Federal durante o regime militar
Ao completar 45 anos de sacerdócio no ano de 2014 em Tauá, o padre Maurízio Cremaschi concedeu entrevista exclusiva ao Programa Tribuna Popular da Rádio Difusora e Blog do Wilrismar, afirmando que já foi investigado pela Polícia Federal na época da ditadura militar.
“Nas manifestações do primeiro de maio no
município de Parambu, no final da década de 1970, policiais federais
desceram de helicóptero, fui fotografado e investigado”, disse ele,
afirmando que teria sido confundido com um revolucionário pernambucano.
Assista a entrevista
FONTE: Blog do Wilrismar Holanda
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